SACI: Simbólica de Aprendizado e Código Interativo.
Linguagem que permite criar variáveis, estruturas de controle, funções e usar expressões matemáticas com funções embutidas.
LET A = 3
LET B = A * 2
PRINT 3 + 3
PRINT A * 5
INPUT X
PRINT X
IF A > B THEN
PRINT "A é maior que B"
ELSEIF A < B THEN
PRINT "A é menor que B"
ELSE
PRINT "A é igual a B"
END
FOR I = 1 TO 5 STEP 1
PRINT I
NEXT
LET X = 1
WHILE X < 6
PRINT X
LET X = X + 1
END WHILE
IF X == 5 THEN
BREAK
END
Para definir uma função, use DEF seguido do nome e argumentos. Para chamar uma função, use CALL.
DEF AreaRet X, Y
LET AREA = X * Y
PRINT AREA
END DEF
CALL AreaRet 2, 5
DEF Quadrado X
IF X <= 1 THEN
PRINT "Condição de parada atingida."
BREAK
ELSE
PRINT "TESTE"
END
LET Result = X * X
PRINT Result
CALL Quadrado X - 1
END DEF
CALL Quadrado 2
CALL Quadrado 5
LET arr = [1, 2, 3, 4, 5]
PRINT arr[2]
(exibe o terceiro elemento)
A linguagem inclui algumas funções matemáticas embutidas:
PRINT ABS(-3)
PRINT ATN(1)
PRINT COS(3.14)
PRINT EXP(2)
PRINT INT(3.7)
PRINT LOG(10)
PRINT RND()
PRINT SIN(1)
PRINT SQR(9)
PRINT TAN(1)
A teoria das linguagens de programação estuda as diversas abordagens para a criação e interpretação de linguagens usadas para programar computadores. Entre os conceitos principais estão os interpretadores e os compiladores, responsáveis por traduzir o código-fonte escrito por programadores para um formato que possa ser executado pela máquina.
Interpretador: Um interpretador lê e executa o código-fonte diretamente, linha por linha, sem gerar um arquivo intermediário. Ele traduz as instruções para a máquina em tempo real, o que pode resultar em um desempenho mais lento, mas com a vantagem de ser interativo.
Compilador: Um compilador traduz todo o código-fonte para código de máquina antes da execução, gerando um arquivo binário. Esse arquivo pode ser executado diretamente pela máquina, o que normalmente resulta em melhor desempenho.
O processo de compilação transforma o código-fonte em um programa executável, passando por várias etapas críticas. Essas etapas garantem que o código seja traduzido corretamente para a linguagem de máquina. O processo de compilação é geralmente dividido em cinco fases principais:
O processo de interpretação é uma abordagem dinâmica, onde o código é analisado e executado em tempo real, sem a necessidade de gerar código intermediário. Ele envolve as seguintes etapas:
Vamos explorar um exemplo simples de um programa em pseudo-código que seria interpretado e compilado de maneiras diferentes.
LET A = 5
LET B = 10
IF A > B THEN
PRINT "A é maior que B"
ELSE
PRINT "B é maior que A"
END
Para um interpretador, ele começaria executando o código linha por linha, avaliando e imprimindo o resultado de cada instrução diretamente. Já para um compilador, o código acima seria compilado para um arquivo binário e, quando executado, realizaria a mesma operação, mas sem a necessidade de ler e traduzir o código em tempo real.
O código de máquina ou assembly é uma forma de linguagem de baixo nível que é processada diretamente pelo processador. Abaixo está um exemplo simples de um código em Assembly, onde a operação "A > B" seria implementada:
MOV AX, 5 ; Carrega o valor de A em AX
MOV BX, 10 ; Carrega o valor de B em BX
CMP AX, BX ; Compara A e B
JLE ELSE ; Se A <= B, pula para ELSE
MOV CX, "A é maior que B"
JMP END
ELSE:
MOV CX, "B é maior que A"
END:
; Exibe o valor armazenado em CX
No exemplo acima, o compilador converte o código de alto nível em assembly, que é traduzido para código de máquina para execução direta.
A teoria das linguagens de programação desempenha um papel fundamental na computação, permitindo a criação de ferramentas que tornam a interação entre humanos e máquinas mais eficiente e intuitiva. Interpretadores e compiladores representam abordagens complementares para a execução de programas, cada um com vantagens específicas que atendem a diferentes necessidades, como interatividade e desempenho.
Compreender as etapas envolvidas na compilação e na interpretação é essencial para desenvolver programas eficientes e funcionais, seja otimizando código para execução rápida ou depurando erros em tempo real. Além disso, o estudo das diferenças entre essas abordagens fornece uma base sólida para entender como linguagens de alto nível são traduzidas para instruções compreensíveis pelas máquinas, destacando a complexidade e a elegância do processo.
Ao integrar essas noções, desenvolvedores podem escolher as ferramentas e técnicas mais adequadas para seus projetos, explorando o potencial de linguagens de programação em níveis variados, desde pseudocódigos até o assembly. Assim, o aprendizado contínuo dessa teoria capacita programadores a criar soluções melhores e a contribuir para o avanço da tecnologia.